4 Opções de Investimento para Quem Tem Pouco Dinheiro

09 maio 2020

É possível começar a investir mesmo com um pequeno patrimônio, seja o seu perfil de investidor conservador, moderado ou arrojado. Confira 3 opções de investimentos para quem tem pouco dinheiro!

Notas de dinheiro pregadas em um clips com uma flor rosa e lápis em volta
ATENÇÃO: ESTE ARTIGO NÃO É UMA INDICAÇÃO. CONTEÚDO MERAMENTE INFORMATIVO.

A falta de informação faz com que muitas pessoas acreditem que é preciso ter muito dinheiro para investir, o que é um grande mito.

É possível começar investindo quantias abaixo de R$100,00 e, mesmo sem uma inifinidade de opções, os investimentos que permitem aplicações nessa faixa já atendem a todos os perfis de investidor.

Se você deseja ir direto ao ponto, desça até o título "4 Opções de Investimento para Quem Tem Pouco Dinheiro" mas, como falar sobre investimentos pode ser polêmico e complexo para muitas pessoas, trataremos de algumas informações importantes antes de falar sobre as aplicações.

O dinheiro, de início, não é o mais importante.

É possível e interessante investir com pouco dinheiro, principalmente se você é jovem, pois o mais importante é começar o quanto antes, e não necessariamente o montante de dinheiro que você tem.

Isso porque a ação dos juros compostos (o "juro sobre juros") favorece a multiplicação do seu dinheiro ao longo do tempo em uma perspectiva de longo prazo (o conceito de longo prazo não é um consenso, mas trata-se de um período de tempo mais longo, por exemplo 10 anos).

É claro que, com muito dinheiro, essa multiplicação será maior, contudo, o importante é que você compreenda que ter pouco dinheiro não é motivo para deixar de investir, já que você poderá ser beneficiada pelo valor do dinheiro no tempo.

Portanto, ficar esperando o dia em que ganhará mais ou que o dinheiro sobrará, pode ser que esse dia nunca chegue e você passe muito tempo perdendo a oportunidade de aprender a fazer o seu dinheiro se multiplicar.

Além disso, o mais importante é realmente começar; dar o primeiro passo. O restante você aprenderá depois, buscando conhecimento constante e adquirindo experiência.

Ressalta-se também que os juros não fazem milagre e não existe dinheiro fácil nos investimentos.

A rentabilidade dos investimentos são condizentes com o risco da aplicação e prazo de retorno, portanto, é muito importante que você saiba o seu perfil de investidor e seja consistente nas suas aplicações.

Entenda: se você aplica apenas uma vez, o rendimento será apenas sobre o valor inicial e, depois, sobre esse valor inicial + juros (devido ao regime de juros compostos).

Dessa maneira, se você faz duas aplicações no mesmo título, por exemplo, o rendimento será sobre um capital maior, logo, os juros serão maiores e, com a ação dos juros compostos, o juro sobre esses juros maiores serão ainda maiores, tornando-se assim uma bola de neve de rendimentos. 

Apesar de a taxa de rentabilidade ser sempre a mesma, quanto mais você aplicar, mais rápido esse dinheiro se multiplicará. Veja:


Poder de Multiplicação dos Juros Compostos

Ou seja, você deve conhecer profundamente a sua tolerância ao risco e, na medida do possível, fazer aportes constantes (semanais ou mensais, por exemplo).

Existem três perfis de investidores e cada um deles diz respeito à tolerância a riscos, conhecimento e experiência com aplicações e objetivos financeiros. De forma simples, são eles:

Conservador: prefere não correr riscos.

Moderado: está disposto a aplicar com risco médio, mesclando investimentos conservadores e arriscados.

Agressivo ou Arrojado: está disposto a correr riscos mais elevados e tolera as oscilações de mercado. 

Ao abrir conta em uma corretora de valores, é muito comum ter que responder um questionário sobre o perfil de investidor, que tem justamente a finalidade de selecionar os investimentos ideais para o seu perfil de investidor e, ainda, proteger o investidor iniciante de aplicações muito agressivas.


Logo, é imprescindível que você saiba qual é o seu perfil e também os seus objetivos financeiros para que escolher a aplicação mais adequada para você.


É recomendado, ainda, que você analise a sua condição financeira e hábitos de consumo antes de investir para que consiga planejar os seus aportes e ter consistência.

Se você tem condições de fazer aportes periodicamente mas costuma gastar o dinheiro se ficar com ele em mãos, faça aportes em prazos mais curtos, como semanais ou quinzenais. 

Agora, caso o valor que você consiga reservar periodicamente para investir seja muito pequeno, "isole" esse dinheiro em uma conta e comprometa-se a não mexer lá, até ter dinheiro suficiente para fazer um aporte direto no investimento, mas não use a desculpa de ter pouco dinheiro para deixar de investir (ou poupar).

Se a quantia que você tem em mãos agora é muito pequena, a dica é a mesma do item acima: separe esse dinheiro e vá juntando até que você tenha o valor necessário para o seu primeiro aporte. 

Até porque, em alguns bancos pode existir um valor mínimo de transferência, impedindo que você envie R$5 para a sua corretora, por exemplo.


+ Não deixe de conferir:
Aprenda do zero como começar a investir o seu dinheiro

Para investir o seu pequeno patrimônio ainda melhor, aprenda como investir com segurança e custo zero.


4 Opções de Investimento para Quem Tem Pouco Dinheiro


As 4 opções de investimentos para começar a investir com pouco dinheiro são:

  1. Tesouro Direto
  2. Certificados de Depósito Bancário (CDBs)
  3. Fundos de Investimento
  4. Ações

Lembre-se: não é uma recomendação.

Esses investimentos serão detalhados adiante, em que tratarei da rentabilidade, riscos, aplicação mínima, custos e outras considerações acerca dessas aplicações.

Como cada uma dessas aplicações são diferentes em termos de risco, retorno e liquidez, vamos relembrar a relação existente entre esses conceitos:

Triângulo de Nigro

Segundo o livro Do Mil Ao Milhão Sem Cortar o Cafezinho, se uma aplicação é arriscada, o risco assumido deve ser "premiado" em alguma outra ponta do triângulo.

Resumidamente, "é preciso ganhar algo com o que está na ponta oposta do que escolher".

Relembre: retorno = ganho com da aplicação; liquidez = velocidade com que o dinheiro da aplicação possa ser convertido em dinheiro; risco = possibilidade de insucesso (perda). 

Logo, os investimentos mais rentáveis são os mais arriscados e de menor liquidez, entretanto, investimentos com essas características não são recomendados para pessoas conservadoras e com objetivos de curto prazo.

Mas isso não quer dizer que não é possível fazer investimentos seguros e com boa rentabilidade.

Aprofundando-se nas suas opções antes de escolher um investimento você já conseguirá, no mínimo, obter rendimentos melhores que a poupança.



1. Tesouro Direto

A primeira opção de investimento com pouco dinheiro é o tradicional Tesouro Direto, que surgiu de uma parceira entre o Tesouro Nacional (governo) e a bolsa de valores (B3) com o objetivo de democratizar o acesso a títulos públicos.

Basicamente, é um pequeno empréstimo que você faz ao governo, que utiliza o dinheiro em infraestrutura, por exemplo.

Você compra um título a uma taxa de rendimento, que pode ser conhecida no momento da aplicação ou apenas ao término dela. Esse tipo de aplicação tem um vencimento (entre 2 e 25 anos).

É possível investir com valores a partir de R$30,00, direto pelo site ou aplicativo do Tesouro Direto ou em alguma corretora de valores.

Existem várias opções de rendimentos: pré-fixada, pós-fixada, atrelada à inflação ou atrelada à Selic (taxa básica de juros da economia).

Veja as informações segundo o próprio Tesouro Direto:

Aplicações no Tesouro Direto

Rentabilidade: depende de cada opção de investimento, se estará atrelado à inflação ou à Selic.

O título se enquadra na categoria de investimentos de renda fixa, portanto, a rentabilidade é conhecida no momento da aplicação.

Se optar por um título prefixado, saberá exatamente a qual taxa a sua aplicação será remunerada.

Já no Selic, sendo pós-fixado, significa que a sua rentabilidade será com base nessa taxa e, conforme ela mudar (aumentar ou diminuir), a sua rentabilidade também muda. Essa modalidade é vantajosa quando as expectativas para os próximos anos são de altas taxas de juros.

No caso do Tesouro IPCA, a lógica é semelhante: você conhece o que afeta a sua rentabilidade (a inflação) e a sua rentabilidade varia conforme o índice de inflação varia. Dessa forma, é vantajoso quando espera-se uma maior inflação para os próximos anos.

Ressalta-se que taxa de juros nominal, aquela prometida pelo investimento, será verificado apenas no vencimento da aplicação, logo, resgatando antes, você receberá um rentabilidade proporcional ou, dependendo do investimento, poderá até perder dinheiro. 

Liquidez: você pode resgatar o investimento a qualquer momento (se atentando às possíveis perdas) e o dinheiro estará disponível para retirada em até 1 dia útil, a chamada liquidez D+1.

Risco: o investimento é garantido pelo Tesouro Nacional, logo, é o investimento mais seguro do país.

Custos: pode ser cobrada uma taxa de administração, que remunera a corretora pela guarda dos seus títulos, contudo, muitas corretoras não cobram essa taxa. A taxa de custódia é cobrada mensalmente pela B3 para armazenar os seus títulos e a taxa é de 0,25% ao ano. 

Há, ainda, a incidência de alguns impostos calculados sobre os ganhos da aplicação.

Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), caso você resgate o título antes de 30 dias e ele é cobrado de forma proporcional, de 96% até 0%, conforme você vá se aproximando dos 30 dias. 

O Imposto de Renda (IR) não é possível evitar, mas a tributação segue uma alíquota regressiva, diminuindo a incidência do imposto quanto mais tempo o seu dinheiro ficar aplicado:

Até 180 dias:              22,5%
Entre 181 e 360 dias:    20%
Entre 361 e 720 dias: 17,5%

Mais de 720 dias:          15%

É um investimento parecido com a poupança, logo, é uma ótima opção de investimento para quem tem pouco dinheiro e possui um perfil conservador.

Consulte as instituições habilitadas no site do Tesouro Direto.


2. Certificado de Depósito Bancário (CDB)

Essa aplicação é um título privado de renda fixa emitido pelos bancos para a arrecadação de recursos, que serão utilizados pela instituição para conceder empréstimos e financiamentos aos seus clientes.

Ressalta-se que o título é emitido por um banco mas é possível investir em CDBs por meio de uma corretora e encontrar opções mais rentáveis do que as opções oferecidas pelos bancos.

De forma simples, você empresta o seu dinheiro a um banco que lhe pagará um retorno percentual por isso.

As características dos CDBs dependem da instituição e, a depender do banco, o valor mínimo do investimento pode ser de R$100 e o vencimento da aplicação pode variar entre  30 e 1.826 dias. 

Confira algumas informações de forma sintética:

Rentabilidade: a rentabilidade varia de banco para banco e pode ser pré-fixada, ou seja, você conhece exatamente o seu ganho no momento da aplicação; pós-fixada, que é o tipo mais comum de CDB e a sua rentabilidade contempla uma porcentagem da Taxa DI, calculada pela B3 a partir da média ponderada dos juros praticados pelos bancos e há, ainda, os títulos híbridos cuja rentabilidade tem uma parte fixa e uma parte variável.

Liquidez: a liquidez dos CDBs normalmente é diária, contudo, é preciso estar atenta pois pode existir algum prazo mínimo para resgate do investimento (chamado de carência).

Riscos: as aplicações em Certificados de Depósitos Bancários são garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), respeitado o teto de R$250.000 por CPF em instituição financeira.

Contudo, escolha bem o título que deseja aplicar, pois é possível "levar calote" do banco e reaver o seu dinheiro certamente será muito moroso.

Custos: o CBD está sujeito ao mesmo regime de tributação do Tesouro Direto no que tange ao IOF e IR, contudo, não há uma taxa de administração para essa aplicação e, como dito, existem muitas corretoras que não praticam taxas para a renda fixa.

É interessante ressaltar o impacto da regra do "Triângulo de Nigro", pois as opções de CBDs com liquidez diária normalmente oferecem taxas de retorno menores. É o preço que se paga pelo baixo risco e alta liquidez, logo, isso faz sentido e é até justo.

Assim, se você estiver certo de que não precisa do dinheiro no curto prazo, não hesite em abdicar da liquidez para obter uma rentabilidade mais atrativa, pois a rentabilidade também é maior quando a aplicação é feita por mais tempo.


Confira uma simulação detalhada comparando investimentos de renda fixa:

Comparação detalhada entre investimentos de renda fixa
Fonte: Tesouro Direto (25/01/2020)


3. Fundos de Investimento

O fundo é um "investimento coletivo" em que investidores reúnem seus recursos para aplicar em um conjunto de investimentos, controlado pela figura do gestor, que pode ser uma instituição ou um profissional (mas os fundos têm ainda outras figuras envolvidas). 

Os fundos são regulados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e existem diversos tipos: fundos de ações, de renda fixa, multimercado e outros.

Existem muitos tipos de fundos de investimento, desde os mais simples aos mais robustos e é possível encontrar cotas por volta de R$100,00 ou até menos.

Algumas das vantagens de investir em fundos são bastante interessantes para quem tem pouco dinheiro e uma delas é a diversificação, porque os fundos podem contemplar diversos tipos de investimentos, como ações, CDBs, investimentos estrangeiros e muitos outros.

Assim, você consegue aplicar em vários títulos com apenas um investimento.

Devido à diversificação, os fundos são classificados de acordo com a sua composição e risco.

Além da diversificação, os fundos são geridos por um profissional qualificado, o que também compensa para o investidor iniciante que ainda tem pouco conhecimento para investir.

Rentabilidade: O patrimônio do fundo (o montante total dos recursos) é dividido em cotas, que ficam disponíveis para a aquisição no mercado financeiro e o retorno é calculado segundo a valorização das cotas. Há também fundos que pagam dividendos mensais.

Liquidez: cada fundo estabelece a sua liquidez, que pode ir de D+1 até D+90, por exemplo, e o fundo pode ainda estabelecer uma taxa de carência.

Uma observação é que se você quiser se desfazer do fundo (vender), é necessário ter alguém "do outro lado" querendo comprá-lo (escolhendo um bom fundo isso não será um problema).

Risco: os fundos não possuem nenhum tipo de garantia, como FGC, contudo, o fundo possui CNPJ próprio, logo, em caso de quebra da instituição que o administra, o patrimônio do fundo ficará protegido. Riscos adicionais dependem do tipo de fundo.

Custo: existem alguns custos ao investir em fundos (apesar de as taxas serem bem baixas), pois esses investimentos são um pouco menos simplistas e requerem mais agentes para a sua operação. 

São eles:
taxa de administração: existe em todos os fundos e pode estar compreendida entre 0,5% e 4% ao ano;

taxa de performance: remunera a o gestor do fundo pela performance acima da referência (por exemplo, acima da valorização do índice da bolsa de valores, o índice BOVESPA). Essa taxa incide somente sobre o excedente e varia de fundo para fundo, podendo nem ser cobrada.

IOF: caso você se desfaça do fundo em menos de 30 dias;

IRPF: a cobrança de imposto de renda, exceto nos fundos de ações, é um pouco mais detalhista e você pode saber mais nesse artigo do InfoMoney.

Dado que esse tipo de investimento assume riscos um pouco maiores, a sua rentabilidade também é maior, então para escolher um bom fundo e não arriscar desnecessariamente o seu dinheiro, você pode pesquisar o histórico de performance do fundo e a sua classificação de risco (rating), disponibilizados na internet.

É possível, ainda, encontrar corretoras que oferecerem taxa de corretagem gratuita nas negociações com fundos de investimento. Aprenda mais sobre os fundos direto no Portal do Investidor da CVM.


4. Ações

A última opção para quem quer investir com pouco dinheiro é ações.

Uma ação representa uma fração do capital social (montante investido pelos sócios nominalmente) de uma empresa, que visa captar recursos para promover o crescimento do negócio.

As ações podem ser do tipo ordinárias, que dão direito a voto em assembleias de acionistas, e preferenciais, que concedem preferência na distribuição dos dividendos.

É possível começar com pouquíssimo dinheiro. Existem ações negociadas a menos de R$1, enquanto é garantido encontrar empresas excelentes com ações entre R$10 e R$40, investindo em negócios já consolidados e com potencial de crescimento.

Apesar do investimento em ações ser considerado arriscado, existem empresas gigantescas  e fundadas há centenas de anos que são negociadas na bolsa de valores, cuja chance de quebra é muito pequena.

Confira, por exemplo, 10 ações mais recomendas pelos analistas, segundo a corretora Rico.

Agora saiba mais detalhes:

Rentabilidade: as ações são classificadas como ativos de renda variável pois não é possível saber quanto você receberá pela sua aplicação, visto que o preço das ações é influenciado por diversos fatores, como: taxa de juros, preço do dólar, resultados divulgados pela empresa, crises econômicas, leis, escândalos públicos e corporativos, eleições... 

Não é possível conhecer qual será a sua rentabilidade no momento da aplicação, como acontece na renda fixa. Existem apenas algumas previsões.

Contudo, existe uma série de indicadores que você pode analisar, que refletem a posição financeira e o possível retorno de uma ação, além da avaliação de diversos analistas qualificados que podem ajudar você a decidir se compra ou não uma ação.

Liquidez: não há prazo de carência em ações. Você pode desfazer-se delas a qualquer momento e o dinheiro estará disponível para resgate em até 2 dias úteis (D+2).

Risco: existem riscos alguns tipos de riscos e que são possíveis de serem administrados.
Como você precisa ter um comprador interessado para conseguir vender a ação, ao escolher uma ação pouco negociada você corre o risco de não conseguir vender a ação no momento em que desejar.

Há riscos quanto à própria empresa, pois ela pode vir a falir ou passar por crises, bem como as incertezas e crises de mercado como um todo (cenário econômico nacional ou global) podem influenciar o preço da ação, seja um setor específico ou o mercado como um todo.

+ Saiba mais sobre o risco em investimentos e como se proteger deles clicando aqui

Em síntese, a melhor maneira de proteger de todos esses riscos é escolher boas empresas, diversificar entre setores e, se possível, entre países.

Custos: já falamos que você pode zerar os seus custos com a corretora (taxa de corretagem e custódia), contudo, outros órgãos que fazem parte dessa negociação entre você e o emitente do título cobram algumas pequenas taxas, são elas: [até a data desse post, 31/01]

Emolumentos ou taxa de negociação (B3): 0,003660%

Taxa de liquidação (CBLC): 0,0275%

Imposto de Renda: 15% sobre os ganhos de movimentações acima de R$20.000 nas operações normais e 20% no swing trade.

Antes de comprar a ação de uma empresa, você pode fazer algumas análises para avaliar o potencial de crescimento da empresa ou da cotação (preço) da ação.

A a análise de uma ação/empresa por meio de indicadores (quantitativos e qualitativos) ou fundamentos é chamada de análise fundamentalista, utilizada normalmente pelos investidores de médio e longo prazos.

Há ainda a análise gráfica ou técnica, que investiga as oscilações nas cotações (preços) dos ativos por meio de seus gráficos para fazer "previsões" do seu comportamento futuro do preço da ação. Normalmente essa análise importa ao investidor de curto prazo.

Há diversas formas de operar na bolsa de valores investindo em ações e isso varia de acordo com o perfil e objetivos de quem está investindo (tempo que se pretende manter o ativo em carteira).

Você pode saber mais sobre esses ativos nesse artigo com tudo o que você precisa saber sobre ações para começar a investir

Em suma, as ações são muito interessantes pois permitem que você se torne sócia de uma grande empresa, participe dos lucros da organização e ainda ganhe com a valorização do ativo!


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Infográfico 4 Opções de Investimento para Quem Tem Pouco Dinheiro



Considerações Finais

Investir com pouco dinheiro é possível a todo tipo de investidor: conservador, moderado e agressivo, sem grandes riscos e dificuldades.

O Tesouro Direto e CBDs podem ser as melhores formas de investir com segurança e rentabilidade acima da poupança sem precisar fazer grandes aportes. Ideal para o investidor conservador e moderado.

Para quem está disposto a correr um pouco mais de risco, existem os Fundos de Investimentos e Ações, possibilitando a diversificação dos seus investimentos e a exposição a diferentes mercados, além de maior rentabilidade.

O recomendado é que você sempre busque muito conhecimento antes de fazer aplicações

Os investimentos tem muitas peculiaridades e entrelinhas, portanto, mesmo que eu tentasse, não conseguiria trazer absolutamente todas aqui.

Uma dica extra se você tem pouquíssimo dinheiro por enquanto é deixar o seu dinheiro na Nuconta, que rende 100% do CDI, até que você consiga atingir um montante suficiente para aplicar no investimento que desejar.

Em suma, conheça o seu perfil de investidor e não se esqueça dos seus objetivos financeiros.

Não se exponha a um risco que não esteja de fato disposta a correr e não invista uma quantia que vá precisar em breve, especialmente em investimentos de maior risco e menor liquidez.

Meu investimento favorito são as ações (adoro empresas!). Me conta nos comentários qual é o seu investimento favorito ou em qual você pretende investir!


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REFERÊNCIAS

Ações. B3

Como Ganhar Dinheiro Investindo 100 Reais Todo Mês. Blog da Rico.


Como investir em fundos?. Uol Economia.

Conheça agora 5 opções para investir com pouco dinheiro. Compara.


Dá para investir com pouco dinheiro. Conheça opções!. Como Investir

Fundos de Investimento: um guia completo para aprender a investir. InfoMoney

Investir mês a mês ou aporte único? Saiba a melhor opção para você!. Genial Investimentos.

O Que é CDB - Rendimento, Como Investir, Valor Mínimo [Guia]. Blog da Rico.

O que é CDB? Rendimento do Certificado de Depósito Bancário. Toro Radar.

Quais são os riscos de investir em ações?. Finance One.

Qual é o melhor investimento para quem tem pouco dinheiro?. Genial Investimentos.

ROE (Return on Equity): o que é a para que serve o indicador. Blog Capital Research.

Tesouro Direto: guia completo para investir em títulos públicos. InfoMoney.

2 comentários:

  1. Uau! Que post mais completo! Eu achei incrível. Bom, desses investimentos, só conhecia do Tesouro Direto. Achei seu blog muito lindo! Já estou seguindo :)
    Uma dúvida, quais os tipos de anúncio que você usa aqui no blog? Desculpa a pergunta, vi algo que não era o adsense, fiquei bem curiosa.

    Beijos,
    batomvermelhoblog.com.br

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    1. Obrigada pelo seu comentário e por ter seguido o blog, Amanda! Fico muito feliz que tenha gostado <3
      Eu utilizo Lomadee e Udemy, mas principalmente o Lomadee tem ferramentas bem legais!

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